Assim Alexandre Mattos caracterizou a contratação - dada como certa pela Raposa - do atacante do Palmeiras pelo Cruzeiro. O acerto por quatro temporadas era visto como uma das cartadas principais do clube no mercado e foi rodeado por uma série de ações e preparativos para o recebimento do jogador de 32 anos. Mas foi frustrado diante do recuo do atleta.
Para um jogador caminhando para a reta final de carreira, e após a sinalização do mesmo de que buscava "novos ares", o Cruzeiro ofereceu um contrato longo, de quatro temporadas, e com um salário compatível ao que recebia no Palmeiras.
O plano da Raposa era ter Dudu até sua aposentadoria. O atacante também era um sonho pessoal do sócio majoritário da SAF, Pedro Lourenço.
Dudu era considerado um dos grandes investimentos a ser feito pela nova gestão do Cruzeiro. Entre as contratações, juntaria ao goleiro Cássio como uma considerada de grande impacto.
Junto do goleiro Cássio, Dudu também era visto como uma peça importante para trazer mais experiência ao elenco do Cruzeiro, considerado jovem pela diretoria celeste.
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Dudu, atacante do Palmeiras — Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Além de oferecer um contrato considerado altamente favorável para o jogador, o Cruzeiro se movimentou nos bastidores para convencer Dudu. Companheiro do atacante no Palmeiras, o ex-zagueiro Edu Dracena, e hoje diretor técnico do clube, realizou uma ligação para conversar com o atacante.
O clube também planejava buscar o atacante aos moldes de como foi a chegada de Cássio. Iria trazê-lo em avião particular, muito possivelmente do sócio majoritário da SAF, Pedro Lourenço. A aeronave já estava sendo preparada para voar para São Paulo.
- Tenho certeza absoluta que o Baixola, que carinhosamente a gente chama ele, vai ser extremamente feliz aqui - esperava o diretor.
