Danielle Pinheiro, analista financeira, diz que perdeu cerca de R$ 500, quando sua conta no Nubank foi invadida no começo de fevereiro. É um golpe conhecido como "o celular invadido". Veja relatos de vítimas, o que diz o banco e dicas de como se proteger.
O que aconteceu Danielle estava na estrada quando percebeu que o dinheiro havia sumido. Ela precisava do dinheiro para pagar o pedágio.
Ela perdeu R$ 500, que foram transferidos indevidamente da sua conta via Pix. "Quando percebi que o dinheiro tinha sumido da minha conta, me desesperei e tirei o restante, cerca de R$ 2.000, para a poupança de outro banco", disse ela.
Em entrevista ao UOL, ela disse que foi possível identificar a conta de destino. Mas, no dia seguinte ao golpe, a operação não estava mais à mostra no aplicativo.
Pinheiro não conseguiu pagar todas as suas contas do mês. Apesar da poupança que ela tinha, precisou pedir dinheiro emprestado para inteirar as contas de aluguel, água e luz.
Ainda não foi restituída. "A situação ainda não foi resolvida. Preciso dos meus R$ 500", disse. Ela chegou a abrir reclamação no Procon, fez um boletim de ocorrência e notificou o banco, mas não teve auxílio. Abriu também protocolo no Banco Central e está organizando os documentos para entrar no juizado de pequenas causas.
O que o Nubank diz
Em nota enviada ao UOL, o banco disse que não comenta casos específicos de clientes. O Nubank afirmou que a segurança é uma prioridade e que a empresa está cooperando com as autoridades responsáveis pelo cuidado com o consumidor.
O Nubank disse que mantém equipes especializadas e canais abertos 24 horas para o atendimento às vítimas. Assim, em caso de suspeita de movimentação indevida por terceiros, a instituição pede para que os clientes sigam o passo a passo disponível no SOS Nu. "Reafirmamos o nosso compromisso com a proteção dos nossos mais de 70 milhões de clientes, mantendo uma vigilância constante sobre a utilização dos nossos serviços, incluindo o desenvolvimento de ferramentas de proteção para ajudar os usuários na prevenção e inibição de golpes", informa a nota.
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