Aplicativo de mensagens instantâneas tem passado por mudanças para se adequar ao mercado e governos
O WhatsApp é um dos aplicativos mais populares do planeta com 2 bilhões de usuários ativos em todo o mundo. Entre as plataformas de mensagem instantânea, o Zap Zap é disparado o mais utilizado ao redor do globo, com mais de 7 bilhões de mensagens de voz compartilhadas diariamente.
Mesmo assim, a Meta (atual nome da empresa de Mark Zuckerberg) tem feito constantes mudanças desde que comprou o aplicativo em 2014. A ideia é agregar funções de aplicativos concorrentes e também funções de outras ferramentas como chamadas em grupo e compartilhamentos de arquivos pesados.
Muita gente tem reclamado principalmente das modificações que envolvem o acesso via computador. A demora em baixar as conversas
Autoridades
As mexidas no Zap também buscam atender a exigências de governos, principalmente no combate a disseminação de fake news. Uma das mais recentes funcionalidades anunciadas é o modo Comunidades. A nova função permitirá a criação reunir contatos e grupos em um mesmo tema de discussão.
Por exemplo, uma escola pode criar uma comunidade em que participem grupos de pais, grupos de professores e grupos de alunos e poderão enviar avisos, assim como selecionar participantes para novas discussões.
A função chega para ampliar a possibilidade de compartilhamento de mensagens para mais contatos, com até 10 grupos simultâneos. É uma forma de concorrer com a ferramenta de canais do Telegram.
Isso porque o formato atual de grupos do WhatsApp permite até 256 participantes, enquanto o Telegram aceita até 2 mil contatos em cada grupo. Além disso, o serviço de mensagem russo ainda permite a criação de canais, em que apenas o administrador envia mensagens, com número ilimitado de seguidores.
Por aqui, o modo Comunidades só será implementado no final do ano. A plataforma atendeu a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a função se torne ativa após as eleições deste ano.
Já o Ministério Público Federal (MPF) quer mais tempo. Para a procuradoria o ideal seria a estreia da ferramenta apenas em 2023, uma vez que: "de uma só vez, a até 10 grupos, cada qual hoje com até 256 usuários, viralizando-as, assim, para 2.560 destinatários com um único clique", aponta o MPF no pedido feito à Meta.
Mais funções para administradores
Além de ampliar o alcance de compartilhamentos com o WhatsApp, também dará mais atribuições aos administradores. Se até então, eles podem renomear, trocar foto, adicionar ou bloquear participantes, as novas atualizações permitirão que o administrador possa remover mensagens inadequadas para o grupo. Até então, apenas o autor de uma mensagem poderia apagá-la (para ele mesmo ou para os destinatários).
Chamadas em grupo
O aplicativo também passará a contar com chamadas de voz para até 32 participantes. Atualmente é possível fazer chamadas conjuntas com até oito contatos, seja para voz ou vídeo.
A função permite a realização de reuniões num formato semelhante aos aplicativos de teleconferências como Zoom e Webex. Segundo a plataforma, a função começou a ser liberada de forma gradativa. Aparelhos com sistema iOS (iPhone) são os primeiros a receber a novidade.
Arquivos de até 2 GB
O aplicativo também promete ampliar o tamanho dos arquivos enviados. Atualmente o tamanho máximo para um documento é de 100 MB. Com as mudanças, será possível compartilhar documentos com até 2 GB.
A função fará com que o WhatsApp compartilhe arquivos do mesmo tamanho que o WeTransfer. A diferença é que não é preciso gerar código, confirmação por e-mail e demais exigências da popular ferramenta de envio de dados.
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