A seca avançou consideravelmente entre junho e julho, atingindo 15 estados brasileiros e intensificando a crise hídrica em todo o país. De acordo com o Monitor de Secas da ANA, a situação piorou significativamente em áreas como Acre, Amazonas, Bahia e Minas Gerais, enquanto apenas o Rio Grande do Sul e Santa Catarina permanecem livres do fenômeno. A área afetada pela seca subiu de 5,96 milhões de km² para 7,04 milhões de km², impactando gravemente a navegação, o fornecimento de energia e a produção agrícola. A região Norte, especialmente a Bacia do Rio Amazonas, enfrenta uma crise histórica com níveis de água extremamente baixos, enquanto o Pantanal também vê seus rios recuarem rapidamente. A seca está prejudicando a geração de energia elétrica, com a Eletrobras interrompendo operações em algumas usinas hidrelétricas. A produção de alimentos, como laranja e banana, está ameaçada, o que pode resultar em aumento de preços. Para enfrentar a baixa produção hidroelétrica, usinas termelétricas serão acionadas, elevando as tarifas de energia para os consumidores.
FONTE/CRÉDITOS: Reinaldo Gottino
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