Pela quarta semana consecutiva, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) verificou um aumentou no preço da gasolina. Essa semana, o estado com esse combustível no preço máximo mais caro foi Santa Catarina, a R$ 8,999 o litro na cidade de Tubarão. No valor máximo, o estado com menor custo por litro foi Mato Grosso do Sul, a R$ 7,890. Dentre as capitais brasileiras, o destaque do preço mais baixo foi para Macapá (AP), a R$ 6,870.
Segundo a Abicom, para equiparar os preços com o mercado internacional a estatal teria que elevar o preço do litro do diesel em R$ 1,27 e da gasolina em R$ 0,78. Na quinta-feira, porém, o presidente da República, Jair Bolsonaro, mandou recados explícitos para o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, como fazia com seus antecessores dias antes dos aumentos dos combustíveis. O presidente chegou a antecipar o lucro da Petrobras no primeiro trimestre de 2022, que ainda não havia sido divulgado, e classificou os altos ganhos da empresa como um "estupro".
Ele chegou a ameaçar o Brasil de quebra, em um eventual aumento por parte da empresa, principalmente do diesel, que afeta os caminhoneiros, apoiadores do presidente nas eleições de 2018. Minutos depois, a estatal divulgou que lucrou R$ 44,5 bilhões no primeiro trimestre do ano. A alta se deveu principalmente ao preço elevado.
Preço médio da gasolina nos postos é de R$ 7,295/litro O preço médio da gasolina comum ao consumidor no País fechou a semana em R$ 7,295 por litro, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor médio ficou 0,2% acima do registrado na semana anterior. O preço médio desta primeira semana de maio é o maior nível, em termos nominais, desde que a ANP começou a fazer o monitoramento semanal, em maio de 2004. Os valores nominais não atualizam os preços pela inflação acumulada no período.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,20 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,941, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,899 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 6,684, foi observado também no Rio Grande do Sul. Gasolina é mais competitiva do que o etanol em todos os Estados O etanol permanece sem competitividade ante a gasolina em todos os Estados do Brasil e no Distrito Federal nesta semana, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,59% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo. Em São Paulo, onde geralmente o etanol é mais competitivo do que a gasolina, a paridade se aproximou dos 70%, mas continua acima desse patamar, em 74,73%.
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